Câmara inicia estudos para Programa de Demissão Voluntária

DA REDAÇÃO – CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira (17/1) um ato que cria uma comissão de estudos para o Legislativo Paulistano lançar um PDV (Programa de Demissão Voluntária) para os funcionários contratados em regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

O grupo terá 45 dias para avaliar a questão e ouvir os servidores da Casa. A medida é mais uma anunciada pela Mesa com o objetivo de economizar recursos e destiná-los a saúde e educação. Na semana passada, a Câmara divulgou um pacote com quatro medidas – três delas para reduzir os rendimentos acima do teto do funcionalismo público e uma para baixar os valores dos contratos com fornecedores e prestadores de serviços.

“Queremos ter uma estrutura mais enxuta para a Câmara ser mais moderna e eficaz. A comissão vai dimensionar o PDV a partir do estudo”, afirmou o presidente da Casa, vereador Milton Leite (DEM).

Para a Mesa, deve haver uma boa adesão desses servidores – a Câmara possui um total de 223 funcionários celetistas. “Quanto mais perto de fazer 75 anos, mais o trabalhador tende a entrar no PDV porque é uma oportunidade devido às vantagens”, disse Leite. “Queremos que seja feito o justo. Para ambos os lados”, completou.

O presidente da Fenalegis (Federação Nacional dos Servidores dos Legislativos e Tribunais de Contas Municipais) e diretor do Sindilex (Sindicato dos Servidores da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do Município de São Paulo), Antonio Carlos Fernandes Júnior, fez uma sugestão para a comissão de estudo que será criada. “Queremos reforçar o pedido para que o sindicato esteja representado e nos posicionaremos sobre o PDV depois que o estudo for apresentado”, propôs.

Matéria publicada no portal da Câmara Municipal de São Paulo.
 

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