Maior piscinão da cidade de São Paulo é inaugurado na Zona Leste

Com capacidade de 850 mil metros cúbicos, reservatório no rio Tamanduateí beneficiará 1 milhão de pessoas

De Secretaria Executiva de Comunicação

O maior piscinão da cidade foi inaugurado nesta quarta-feira (1º) na Vila Prudente, Zona Leste da cidade. Com capacidade de 850 mil metros cúbicos, o Piscinão Guamiranga vai beneficiar 1 milhão de pessoas com melhoria da drenagem do rio Tamanduateí. A obra foi realizada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) da Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos. A operação e a manutenção serão realizadas pela Prefeitura de São Paulo.

“Com esta parceria estamos inaugurando o primeiro dos 19 piscinões que, ao longo de 4 anos, vamos inaugurar na cidade. Temos hoje 20 piscinões, então vamos praticamente dobrar esse número com um investimento muito forte. Tudo isso tem como objetivo minimizar as enchentes na cidade “, afirmou o prefeito João Doria. Durante a inauguração, o Governo do Estado cedeu para a Prefeitura em caráter definitivo o equipamento. Sua administração será realizada pela Secretaria Municipal de Prefeituras Regionais.

O novo reservatório foi construído em uma área de 70 mil metros quadrados entre a Avenida Dr. Francisco Mesquita, a Rua Patriarca e o Viaduto Grande São Paulo. O equipamento é formado por três células de captação, reservamento e escoamento de água, com quatro comportas e seis bombas com capacidade de 850 litros por segundo. O objetivo da obra é melhorar a macrodrenagem da região, retendo as águas do Tamanduateí quando ocorrem chuvas intensas.

“A várzea pertence ao rio, mas infelizmente estas áreas acabaram sendo ocupadas. O piscinão é a várzea moderna, uma maneira de consertar: na tempestade, ele segura a água, em uma solução de engenharia muito bem feita”, disse o governador Geraldo Alckmin. O governo estadual foi responsável pela construção de sete reservatórios na cidade.

O piscinão recebeu investimentos estaduais de R$ 160 milhões. As obras duraram cerca de 4 anos e incluíram a descontaminação do terreno, que na década de 50 abrigou um parque industrial e apresentava altos índices de metano e metais pesados. No total, foram retirados do local 138,3 mil metros cúbicos de material contaminado. O trabalho incluiu ainda monitoramento de toda a área, controle de águas superficiais e subterrâneas (lençóis freáticos) e implantação de postos de monitoramento de emissão de gases.

Crédito da foto: Cesar Ogata / Secom

Matéria publicada no portal da Prefeitura de São Paulo.

 

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