Direitos e deveres nas cidades constróem a democracia

 

Fonte: assessoria de imprensa da conferência

Os cidadãos têm apenas direitos nas cidades? Foi com esse questionamento que a conferencista Bárbara Freitag lançou uma das principais discussões de sua conferência "Cidades e cidadania: desafios da democracia em sociedades urbanas", durante o segundo dia de programação da Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, que ocorre em Porto Alegre até o dia 16 de fevereiro, no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre.


Para Freitag, a resposta a sua indagação é negativa. Ela diz que todos têm direitos e deveres. "Cada um tem sua responsabilidade no local onde vive, que começa com a educação, como por exemplo não jogar papel no chão, não pichar muros, entre outras pequenas atitudes que infelizmente não são respeitadas", explicou.


Nesse contexto, Bárbara também apresentou ao público as "Cidades Globais", título conferido a grandes centros e que hoje pertence a Londres, Nova Iorque e Toronto. "Quando apresentei este dado em São Paulo ouvi protestos da platéia, alegando que a capital paulista também deveria ser reconhecida como cidade global. Respondi com estas simples constatações: em uma cidade global o trânsito deve fluir, celulares devem funcionar, a banda larga não falha e o aeroporto não pára nunca!", concluiu a pesquisadora.


Outro assunto que rendeu debates na oficina foi o estudo apresentado pelo professor e coordenador do doutorado em Sociologia e Política da UFMG, Sérgio de Azevedo, sobre uma nova cultura política que está emergindo nas grandes cidades e países desenvolvidos.
A mesa foi composta ainda pela assistente social e mestre em Gestão e Políticas Públicas do Chile, Claudia Gonzáles e por Raquel Rolnik, que substituiu o palestrante turco Naif Alibeyoglu.

Informações sobre a conferência:
http://www.cmdc2008.com.br/novo/index.php

 

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