Empresários apoiam proposta do governo brasileiro em Copenhague


A sociedade brasileira está preparada para superar a atual situação, de crescimento insustentável, e abraçar uma proposta de desenvolvimento sustentável que construa um país mais justo e equilibrado. Em resumo, é esta a mensagem que um grupo de empresários participantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) quer levar ao presidente da República nesta segunda-feira, dia 16 de novembro, última reunião do ano do organismo.

"Não se trata de crítica ou de pressão sobre o governo federal”, explica Oded Grajew, presidente de honra do Ethos e integrante do movimento nossa SP. “Queremos reiterar nosso apoio a que o país adote um posicionamento claro e afirmativo diante do desafio que representam a mitigação do carbono e a construção de uma economia verde, inclusiva e responsável”, complementa Grajew.

As lideranças empresariais presentes à ultima reunião do CDES representam as companhias signatárias da “Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas”, divulgada em 25 de agosto p.p. Neste documento, as empresas assumiram alguns compromissos voluntários para reduzir suas emissões de carbono e cobraram do governo posição mais ativa nas negociações globais sobre o clima.

Agora, às vésperas da COP 15, estes representantes querem ratificar as atitudes adotadas e apoiar a posição governamental mais avançada para redução de emissões até 2020.

O grupo de empresas signatárias da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas é composto por Aflopar, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, CBMM, Coamo, CPFL, Estre Ambiental, Fibria, Grupo Orsa, Pão de Açúcar, Light, Natura, Nutrimental, Odebrecht, OAS, Polimix, Samarco, Suzano, Única, Vale e Votorantim. Apóiam a iniciativa o Instituto Ethos, o Fórum Amazônia Sustentável, o  Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (SindiExtra), a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e o Wal-Mart Brasil.

 

 

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