“Nós jovens temos potencial e responsabilidades suficientes para escolhermos as nossas prioridades e compor nosso futuro”


Mariana Orlow
– repórter comunitária

Logo cedo, por volta das 8 horas da manhã é que notei o agito dos participantes da Conferência, muitos já iniciavam as suas inscrições e se ambientavam com os espaços, na grande parte jovens.

Felizmente a quantidade de pessoas excedeu o esperado – a previsão inicial era de 600 participantes. Foi surpreendente ver um grupo tão numeroso e tão diverso, disposto a construir e a trocar experiências coletivamente. Isso significa não somente acreditar que nós jovens temos potencial e responsabilidades suficientes para escolhermos as nossas prioridades e compor nosso futuro, como também, capacidade de enxergar o outro como parte fundamental e contínua de nós mesmos.

O evento iniciou com a apresentação da equipe de organização e uma explicação sobre o processo da I Conferência Municipal de Juventude e sobre as conferências estadual e nacional. Após a apresentação do regimento interno e os destaques propostos pelos inscritos, cada um escolheu uma sala de acordo com o tema de debate, vivenciando de forma participativa o desenvolvimento das propostas para as políticas públicas de juventude.

Em seguida, houve o almoçou e logo depois a finalização das atividades em sala, incluindo a eleição de delegados para a Conferência Estadual de Juventude (agendada para o final de março, em São Paulo), responsáveis por levar as propostas realizadas no dia, e as indicações para delegados nacionais.

As propostas desenvolvidas a partir de sete problemas e três soluções para cada um deles foram apresentadas em plenária para aprovação de todos os participantes. Depois, começou a votação dos candidatos para a Conferência Nacional (a ser realizada de 27 a 30 de abril, em Brasília).

O dia se encerrou como muita comemoração e gratificação. A I Conferência de Juventude marca um novo passo para os jovens e para aqueles que se preocupam com eles, pois proporciona um espaço participativo junto ao governo e resgata a voz de um grupo até então, tão pouco visto e de tamanha importância e representatividade dentro de nossa sociedade.

 

 

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