Colégio da Zona Sul integra projeto da Unicef de mobilização para o Fórum

 

Rafael Stemberg – colaboração para o Movimento

A oportunidade de discutir os conhecimentos adquiridos com outras instituições fez com que alunos e professores do Colégio Emilie de Villeneuve, na Vila Mascote, participassem de uma campanha de mobilização para envolver a todos na construção de uma São Paulo com melhores condições de vida.

O Colégio faz parte de uma iniciativa da UNICEF e Projeto/Revista Viração de envolver 50 escolas para participarem do 1º Fórum Nossa São Paulo – Propostas para uma Cidade Justa e Sustentável, que acontece entre os dias 15 e 18 de maio e é promovido pelo Movimento Nossa São Paulo.

No Emilie, os alunos de cada ciclo, da educação infantil aos estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos), se organizaram para elaborarem as propostas que serão apresentadas no fórum a partir das atividades que já realizam em sala de aula. Os alunos do segundo ano do ensino fundamental levaram de casa recortes com várias imagens de São Paulo. “A idéia foi mostrar a cidade do jeito que ela é hoje e como gostaríamos que fosse”, disse a professora Priscila Donats, que montou com as crianças um painel com recortes de revista.

Já a turma do ensino médio discutiu as idéias com integrantes de outras escolas em três encontros. O estudante do ensino médio Lucas Alves Ferreira disse achar “genial” um evento com o objetivo de inserir os adolescentes no meio político. “Penso que o distanciamento dos jovens em relação a assuntos políticos é imenso, por isso é necessário um estímulo maior à população para que ela fiscalize os seus representantes”, completa o aluno.

Uma cidade justa
Segundo Sonia de Itoz, coordenadora do Departamento de Estudos Filosóficos e de Ensino Religioso do Emilie, formar uma parceria com outros colégios e o Movimento é reforçar no aluno a vontade de mudança e de construir uma cidade com melhor qualidade de vida. Sônia acredita que participar do Fórum é uma maneira de contribuir sem ficar apenas esperando as ações do governo. “É uma forma de pegarmos a cidade nas mãos, olhar para ela, ver o que podemos melhorar e organizar de forma diferente. Acredito que só assim as coisas vão mudar.”

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