Fonte: Jornal Destak
IBGE mostra que Brasil progrediu nas áreas econômica e social, mas indicadores ambientais ainda são muito negativos; renda do trabalhador cresceu 27% entre 1992 e 2006; aumento da frota de carros impede melhoria da qualidade do ar.
O relatório “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2008 (IDS 2008)” divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o avanço econômico vivido pelo Brasil nos últimos anos não foi seguido por uma melhora semelhante na área ambiental.
Criticado em todo o mundo por não conseguir conter o desmatamento na Amazônia, o Brasil, entre 1992 e 2006, reduziu em 87% a emissão de gases que destroem a camada de ozônio.
Porém, o país não conseguiu diminuir a emissão de gás carbônico (CO2), que provoca o aquecimento global. E a principal causa, diz o estudo, são as queimadas e o desmatamento – 75% das emissões vêm dessas atividades.
O IBGE aponta, no entanto, ter havido um aumento na área de proteção florestal e redução das queimadas (leia mais abaixo).
A qualidade do ar nas cidades se manteve estável, com redução de alguns poluentes. Houve, porém, uma mudança no perfil da poluição do ar nas cidades. As emissões industriais caíram, mas o ar é afetado negativamente pelo aumento da frota de carros. Em São Paulo, Rio e Brasília, a concentração anual média dos poluentes ainda é elevada.
Economia evolui mais
Segundo o IDS 2008, os maiores avanços do país foram registrados na economia. O estudo mostra que, entre 1992 e 2006, o número de famílias que vivia com até meio salário mínimo por mês caiu de 41% para 25%. No mesmo período, a renda média do trabalhador também teve incremento de 27%, chegando a R$ 873 em 2006.l
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