Uma campanha para impedir que a Câmara dos Deputados vote um projeto para reduzir a reserva legal da Amazônia está sendo conduzida pelo Greenpeace com apoio de outras organizações da sociedade civil. O PL 6424/2005, batizado de "Floresta 0", reduz as reservas legais da Amazônia em propriedades privadas de 80% para 50% e permite compensar um desmatamento em áreas diferentes das originais. O texto, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), também abre espaço para o plantio das chamadas plantas energéticas (como palmeiras, mamona, babaçu e cana-de-açúcar).
A campanha “Meia Amazônia Não!” está mobilizando as pessoas a assinarem uma petição disponível na internet que será enviada à Comissão de Meio Ambiente da Câmara, onde tramita o texto atualmente. O PL já foi aprovado pelo Senado.
O objetivo da campanha, segundo o Greenpeace, é tornar o custo político da aprovação do projeto muito alto a ponto de ser rejeitado ou não ser colocado em pauta no plenário.
Com o mesmo objetivo, um grupo de organizações ambientalistas entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no dia 06 de maio, uma carta aberta que solicita a rejeição do PL 6424/2005 e de outros que podem prejudicar as florestas.
De acordo com as entidades ambientalistas, destruir a Amazônia provoca um grande impacto econômico e social no País. A chuva da Amazônia reflete na geração de energia, na produção de alimentos e no abastecimento de água das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
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