“Projeto quer formalizar grupos de catadores” – PrimaPagina

 

Caixa Econômica Federal quer registrar 30 associações de catadores de lixo reciclável, para que possam se inscrever em programas sociais

SARAH FERNANDES

Trinta grupos de catadores de materiais recicláveis de cinco unidades da Federação devem virar cooperativas legal e formalmente estabelecidas, numa iniciativa da Caixa Econômica Federal que prevê beneficiar cerca de 900 pessoas. Formalizados, os catadores poderão participar de programas sociais e receber financiamento público para projetos.

A Caixa estima que 37% das agremiações de catadores são informais — eles trabalham em conjunto, mas não são cooperados. O banco ficará responsável pelos processos jurídicos que devem regularizar as associações.O projeto faz parte de um acordo de cooperação técnica com o PNUD para estimular geração de trabalho e renda em grupos vulneráveis.

A ação deve ser concluída em dezembro. A data de inicio depende da contratação de técnicos para implantar o projeto. A Caixa está selecionando, via edital, cinco consultorias para implantar o projeto, uma em cada unidade da Federação: Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Distrito Federal. As inscrições podem ser feitas pela internet, até 15 de julho.

Além do projeto com catadores, a instituição está selecionando consultorias para mais duas iniciativas com comunidades pobres. Uma delas vai fazer um diagnóstico sobre a produção de 49 grupos de artesões, de todas as grandes regiões do Brasil. O objetivo é que os cinco consultores selecionados, um por região, produzam um relatório sobre organização, produção e comercialização do artesanato, para subsidiar futuros programas da Caixa.

O outro projeto vai firmar parcerias entre grupos de costureiros e hospitais. A idéia é que eles produzam materiais como campos cirúrgicos, uniformes e aventais e os vendam para hospitais. O programa deve atender dois grupos em cada um dos 15 Estados a serem definidos.

 

 

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