O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) realizará a 2º Mobilização Nacional da Campanha Ficha Limpa na semana do primeiro turno das eleições, de 1º a 5 de outubro. O objetivo é intensificar mais uma vez a coleta de assinaturas para viabilizar o projeto de lei que pretende barrar a candidatura de políticos que respondem a processos na Justiça.
A campanha já alcançou 350 mil assinaturas e precisa chegar a 1,3 milhão de assinaturas, o equivalente a 1% do eleitorado brasileiro, para encaminhar este PL ao Congresso Nacional. Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco e Espírito Santo são os estados que mais coletaram assinaturas até agora.
No dia 5 de outubro, em todo o Brasil, serão montadas bancas para coletar assinaturas do lado de fora da seção eleitoral, aproveitando o momento em que os eleitores estarão com os títulos na mão.
Cidadãos e entidades interessados em participar da Campanha Ficha Limpa podem auxiliar na coleta de assinaturas. O formulário, a íntegra do projeto e materiais de divulgação da campanha estão disponíveis na página do MCCE, ou no blog da Campanha Ficha Limpa em São Paulo. Quem quiser assinar o formulário de apoio ao PL deve ter em mãos o número do título de eleitor, a zona eleitoral e a seção em que vota.
Mobilização em São Paulo
No próximo dia 29, às 19h 30, entidades que apóiam a Campanha Ficha Limpa no Estado de São Paulo vão se reunir para divulgar as ações da Campanha Ficha Limpa no Estado durante a 2° Mobilização Nacional. A reunião será na sede da Comissão Justiça e Paz, na Avenida Higienópolis, 890, Cúria Metropolitana.
A Campanha Ficha Limpa conta, no Estado, com o apoio das pastorais e movimentos da Igreja de São Paulo, além da OAB-SP, Movimento do Ministério Público Democrático, PUC-SP, Associação para o Desenvolvimento da Intercomunicação – A.D.I., Movimento Voto Consciente, Policidadania, CONDEPE, Comitê 9840 Estadual, Avina, entre outras organizações.
O projeto de lei prevê tornar inelegíveis os seguintes casos: pessoas com condenação em primeira ou única instância por crimes como racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas; parlamentares que tenham renunciado para fugir de cassações; pessoas condenadas por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa. Além disso o texto do projeto visa tornar mais rápidos os processos judiciais sobre abuso de poder nas eleições, permitindo que as decisões sejam executadas imediatamente, mesmo que ainda caibam recursos.