A primeira audiência pública do Orçamento teve a presença de aproximadamente 200 moradores e representantes da sociedade civil, que ocuparam por três horas os assentos dos vereadores no plenário e as galerias, para fizer questionamentos diretamente ao secretário municipal de Planejamento, Manuelito Magalhães.
Dez pessoas conseguiram fazer indagações ou expressar sua indignação com a Prefeitura. Educação e Assistência Social concentraram as reivindicações. “Por que dar R$ 65 milhões para as creches próprias e R$ 75 milhões para as Parcerias Público-Privadas?”, questionou a coordenadora do projeto Ação Educativa, Ester Rizzi. O secretário respondeu que as PPPs, além de construir as creches, ficam responsáveis pela manutenção por até 20 anos.
“Quanto será destinado para atender as 81 mil crianças que vivem em alto grau de vulnerabilidade?”, indagou o líder comunitário Cleodon Silva. Magalhães limitou-se a dizer que 53% do Orçamento são para áreas sociais.
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