Abaixoassinado pela aprovação do plano de mudanças climáticas é entregue a vereadores

 

Frei Beto, Raí Oliveira, Ladislau Dowbor, Sérgio Mindlin, Maria Alice Setubal e outras mais de 1.500 pessoas aderiram ao baixoassinado pela aprovação do projeto de lei da Política Municipal de Mudanças do Clima no Município de São Paulo. Somando com as adesões de pessoas jurídicas, são mais de 1.600 no total até o meio da tarde desta terça (27/5). Entre as pessoas jurídicas, estão ONGs ambientalistas conhecidas nacionalmente e de destaque na cidade, como Greenpeace, SOS Mata Atlântica Instituto Socioambiental (ISA), SOS Represa Guarapiranga, Ong Mata Nativa e Movimento Respira São Paulo.

Veja quem aderiu ao abaixoassinado:
Adesões pessoas física

Adesões pessoas jurídicas

O documento foi enviado no início da tarde aos vereadores e foi entregue em cópia impressa à mesa da Câmara na sessão. O PL 530/2008 do Executivo estava na pauta da sessão desta terça da Câmara Municipal mas a votação foi adiada para a semana que vem.

Leia: "Vereadores paulistanos adiam votação do “pacotão ambiental” na última hora"

O objetivo do projeto é implantar um conjunto de políticas públicas que tem como foco principal combater os efeitos das mudanças climáticas na cidade de São Paulo, melhorando a qualidade de vida da população, com a preservação do meio ambiente. Entre as metas contidas no plano está a redução de 30% das emissões de gases de efeito estufa até 2012, em relação aos valores de 2005, que eram de cerca de 15 milhões de toneladas de carbono ao ano.

Para aderir ao abaixoassinado, clique abaixo:
Adesão de pessoa física
Adesão de pessoa jurídica

Veja abaixo as principais propostas do projeto:

– Redução de 30% das emissões de gases de efeito estufa na cidade até 2012;
– Prefeitura só poderá contratar obras que empreguem uso de madeira certificada e legalizada.
– Redução dos combustíveis fósseis no transporte público em 10% por ano a partir de 2008 e a substituição integral em toda a frota a partir de 2017;
– Ampliação da oferta e estímulo ao uso de transporte público, principalmente os de menor potencial poluidor, priorizando a rede ferroviária, metroviária, de trólebus, e outros meios de transporte utilizadores de combustíveis renováveis;
– Ampliação de infra-estrutura para o uso de bicicletas;
– Implantação de faixas exclusivas para veículos com dois ou mais ocupantes nas rodovias e vias principais ou expressas;
– A concessão de licenças ambientais para grandes empreendimentos condicionadas a medidas compensatórias ambientais;
– Prefeitura vai reduzir o custo da construção acima do limite para empreendimentos que usarem energias renováveis;
– A instalação de 96 ecopontos (um por distrito) – locais de entrega de entulho e material reciclável – que atualmente são em 32.
– Condomínios, shoppings e outros conglomerados deverão instalar coleta seletiva;
– Prefeitura deverá implantar a coleta seletiva de resíduos em toda a cidade.

 

 

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