Terça-feira foi marcada por ações de ambientalistas; lentidão ficou dentro da média
O apelo para deixar o carro em casa não surtiu efeito na capital no Dia Mundial Sem Carro, comemorado ontem. A lentidão no trânsito ficou próxima da média durante toda a terça-feira.
Com chuva, apenas no período da manhã a lentidão ficou dentro da média para o horário, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Às 9h, a capital tinha 70 km de lentidão, contra média já registrada de 103 km.
No início da tarde e da noite, porém, o trânsito voltou a piorar. Às 13h30, os congestionamentos somaram 56,4 km, 15 km acima da média.
Mesmo sem reflexos diretos nas ruas, o Dia Mundial Sem Carro foi marcado por ações e protestos pela cidade. O mais curioso foi às margens do rio Tietê.
Com biquínis e guarda-sóis, ativistas da Fundação SOS Mata Atlântica transformaram as margens do rio na "praia do Tietê".
A ideia do protesto era chamar a atenção para a necessidade de despoluir o rio e, no futuro, fazer dele uma opção de transporte.
Na avenida Paulista, um grupo apareceu montado em cavalos e bois. De um jeito mais convencional, dois táxis movidos a pedaladas deram carona a quem passava pela avenida. Chamado de ecotáxi, o triciclo já é usado no Rio de Janeiro. Em São Paulo, vem sendo exposto em feiras sobre meio ambiente.
De ônibus
Em comemoração à data, o prefeito Gilberto Kassab foi trabalhar de ônibus ontem. Apesar da medida, a capital não participou oficialmente do movimento, o que exigiria ações da prefeitura, como fechamento de ruas.
O Dia Mundial Sem Carro existe desde 1997 e foi realizado pela 1ª vez na França.
(da redação)
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