O Dia Mundial Sem Carro foi marcado por manifestações em diversos pontos da cidade de São Paulo nesta terça-feira. Um grupo de ativistas do Movimento Nossa São Paulo ocupou os espaços destinados a automóveis em um cruzamento próximo à avenida Paulista, na região central de São Paulo, para marcar o Dia Mundial Sem Carro. No lugar de automóveis, o asfalto ganhou grama artificial e pufes na ação denominada de "vaga viva".
Pesquisa feita pela entidade em conjunto o Ibope aponta que, em comparação ao ano passado, o tempo médio gasto pelos motoristas em congestionamentos no trânsito na cidade aumentou. Em 2008, esse tempo foi calculado em duas horas e meia. Em agosto deste ano, o tempo médio de espera chegou a duas horas e quarenta.
Mais cedo, a Fundação SOS Mata Atlântica montou uma "praia" no rio Tietê, entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul, na zona norte. Às margens do canteiro do rio, foi colocada uma ciclovia.
Na região central de São Paulo, um grupo de artistas fez uma passeata pelas calçadas da praça da República e do Vale do Anhangabaú lembrando o dia. Eles distribuíram panfletos e tocaram musicas para alertar a população sobre a importância de reduzir a emissão de CO2 no ar.
Já na rua Oscar Freire, nos Jardins, o Greenpeace fez um protesto bloqueando as vagas para automóveis em um dos quarteirões da via. Os ativistas colocaram colchões de plásticos e criaram um ambiente parecido com uma sala de estar. A chuva que caiu sobre a cidade, no entanto, não deixou com que as pessoas aproveitassem a oportunidade para descansar.
