“Pesquisa aponta que educação é prioridade para paulistanos” – Portal G1

 

Saúde e meio ambiente vêm logo atrás em importância. Dados foram divulgados pelo movimento Nossa São Paulo.

Do G1, com informações do SPTV

A educação foi eleita a prioridade por 36 mil paulistanos que participaram de uma pesquisa sobre qualidade de vida em São Paulo. Este e outros dados do Indicadores de Referência de Bemestar no Município (Irbem) foram divulgados nesta quarta-feira (17) pelo movimento Nossa São Paulo.

As pessoas ouvidas pela pesquisa consideraram essencial que os profissionais de educação sejam qualificados e também citaram a importância de disponibilizar vagas em creches, préescolas e escolas perto de casa.

“Tem de ter creche para a gente poder conseguir trabalhar. Ficar pagando não dá”, justifica o manobrista Roberval de Oliveira. Ele e a mulher, a ajudante de lava-rápido Claudia Santana tentaram matricular o filho na creche quando ele ainda era bebê. A vaga só veio um ano e meio depois. “Tem de correr bastante atrás porque não é fácil, principalmente, para gente que mora em periferia. É difícil”, lamenta Claudia.

Atualmente, mais de 86.800 crianças estão na fila de espera das creches municipais. Nos centros de educação infantil, 28.500 crianças aguardam uma vaga. O secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, afirma que a intenção é trabalhar para reduzir a fila a zero “ou muito próximo a isso e garantir que as mães e as crianças vão ter um bom atendimento”.

Trinta e seis mil paulistanos responderam às perguntas do Irbem. Na ordem de prioridades, depois da educação ficou a saúde. Em terceiro, ficou o meio ambiente, considerado mais importante do que segurança, trabalho ou habitação. Segundo a pesquisa, o paulistano quer um ar de melhor qualidade e também se preocupa com a preservação dos rios, dos lagos e das represas.

Para Oded Grajev, coordenador da Nossa São Paulo, as pessoas estão muito preocupadas, mas também muito conscientes do que é importante para a qualidade de vida “Isso vai gerar indicadores para monitorar a qualidade de vida na cidade de São Paulo e ser um balizador tanto para ações da sociedade civil, das empresas, como para o poder público”, completa.

O paulistano, que no dia a dia sofre tanto com o trânsito, não considera a mobilidade urbana prioridade para a qualidade de vida. O item aparece em 17º lugar, atrás de temas como cultura e desigualdade social.

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