Empresa municipal sustenta que mudanças são necessárias para manter o sistema "em sintonia com a realidade da cidade"
Sindicato das viações de ônibus diz que as mudanças se devem ao "dinamismo do sistema" e ocorrem a fim de "melhorar o serviço"
DA REPORTAGEM LOCAL
A SPTrans considera normal a quantidade diária de alterações no sistema de ônibus diante de seu tamanho -mais de 1.300 linhas e 15 mil veículos.
De acordo com a empresa municipal, as mudanças visam melhorar a qualidade do serviço, deixá-lo "em sintonia com a realidade da cidade" e são também resultado da agilidade "para reprogramar partidas, incluir novos ônibus, trocar ônibus por modelos maiores ou mais modernos e desviar as linhas das interferências".
"Cada obra na via, cada feira livre que é deslocada, cada evento que é marcado afeta as linhas da cidade e provoca mudanças de itinerário", informa.
Algumas mudanças são solicitadas pelas próprias empresas de ônibus e perueiros, mas todas precisam passar pela aprovação do órgão municipal.
Sobre os problemas enfrentados pelos usuários da linha 7282-10 (Pq. Continental-Pça Ramos), extinta sem que nem mesmo atendentes do 156 soubessem informar, a SPTrans respondeu que "isso não deveria ter ocorrido" e que vai apurar "esse caso particular".
Segundo a empresa, os motivos para a extinção de 108 linhas no ano passado variam, mas geralmente elas são substituídas por outras novas.
A SPTrans cita a implantação da faixa reversível da M" Boi Mirim neste ano como exemplo de medida que levou à alteração do itinerário de 23 linhas por duas vezes -e visa melhorar a velocidade dos coletivos.
O SP Urbanuss (sindicato das viações de ônibus) diz que as mudanças se devem ao "dinamismo do sistema" e ocorrem para a "melhoria do serviço".