“Para Cetesb, variação natural causa problema” – Folha de S.Paulo

 

DA REPORTAGEM LOCAL

Para a Cetesb, o padrão de oscilação do ozônio nos primeiros três meses do ano é fruto de uma variação climática natural, relacionada às altas temperaturas do período.

Apesar de especialistas dizerem que, a partir da classificação "regular", a qualidade do ar já poder irritar as vias respiratórias, o órgão ambiental diz que isso só ocorre quando a classificação cai para "inadequada" ou "má".

"Nos três primeiros meses do ano, foram 12 dias nessa situação [inadequada ou má]. Uma das menores marcas da década", diz Maria Helena Martins, gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb.

Apesar de não considerar o quadro como dramático, a gerente concorda que as ações feitas até agora para diminuir a presença do gás na atmosfera não surtiram grande efeito.

De acordo com ela, o aumento da frota de veículos acaba anulando as ações.

O ozônio, quando a classificação é "regular", atinge principalmente grupos sensíveis, como crianças e idosos. Níveis mais elevados afetam a população em geral.

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