Nesta quarta-feira (12/05), além do projeto Ficha Limpa ser entregue ao presidente do Senado Federal, José Sarney, também foi escolhido o relator do texto, senador Demóstenes Torres (DEM-GO). De acordo com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), oficialmente, a pressão popular foi transferida da Câmara dos Deputados para o Senado, na tentativa de que a votação nesta casa seja mais rápida.
As estratégias de discussão do projeto de lei e de contato com os parlamentares serão mantidas; envio de e-mails, coletas de assinaturas e manifestações nas capitais. A primeira confirmada, nesta nova fase de tramitação, será uma caminhada no próximo domingo (16), na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Quem quiser aderir à manifestação, deve se dirigir ao Posto 6, às 11h, onde os participantes estarão concentrados.
Em relação à pauta trancada do Senado Federal, o que em tese inviabilizaria a votação da Ficha Limpa até junho, o MCCE não descarta a possibilidade de negociar com os senadores a votação, mesmo compreendendo a urgência de outros assuntos como o pré-sal. Em entrevista nesta quarta-feira, o líder do governo no Senado, Roméro Jucá (PMDB/RR) disse que a intenção é votar primeiro os quatro projetos do pré-sal. Eles também estão em regime de urgência. Além deles, há quatro medidas provisórias na fila de espera, mas que não representam perigo para a Ficha Limpa.
Participe da campanha pela aprovação no Senado: http://www.mcce.org.br/
Fonte: Assessoria de Comunicação SE-MCCE