Prioridades de orçamento da Secretaria de Saúde são tema de seminário na Câmara


Por solicitação da sociedade civil, comissões do Legislativo paulistano convidam secretário para explicar metas da pasta previstas na LDO de 2011. Evento ocorre em 9 de agosto.
 

Airton Goes airton@isps.org.br

Quais as prioridades e metas da Secretaria Municipal da Saúde previstas para 2011 na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada recentemente pela Câmara Municipal de São Paulo, e por que elas foram escolhidas e não outras? Estas são duas das perguntas que o Movimento Voto Consciente e outras entidades da sociedade civil gostariam de ver respondidas no seminário sobre a LDO a ser realizado no dia 9 de agosto.

Solicitado pelo Voto Consciente, para que a população possa entender melhor como funciona a lei que define as regras para o orçamento da cidade (a LDO), o evento está sendo promovido pelas comissões de Saúde e de Finanças e Orçamento do Legislativo paulistano.

Os presidentes das duas comissões, vereadores Zelão (PT) e Roberto Tripoli (PV), aceitaram a sugestão da entidade que trabalha no acompanhamento da Câmara e encaminharam o convite para que o secretário municipal da Saúde, Januario Montone, participe do seminário. O titular da pasta de Planejamento, Rubens Chammas, também foi convidado.

A diretora do Voto Consciente, Sonia Barboza, explica que solicitou a realização do evento para que o representante da Prefeitura faça uma apresentação das prioridades definidas pela Saúde na LDO de 2011 de uma forma que o povo entenda.

Segundo ela, que participa normalmente das audiências públicas da LDO e do orçamento promovidas pela Câmara Municipal, a maioria dos cidadãos não consegue entender o que é falado nestes eventos. “Os especialistas dizem que a Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano é mais detalhada, porém essa informação não chega à população”, avalia.

Sonia considera importante que as pessoas entendam a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o orçamento até para que possam reclamar menos ou no momento certo. “Depois que a Câmara aprovar a LDO e a peça orçamentária da cidade ,não adianta o cidadão reclamar o leite derramado, pois o que não estiver previsto no orçamento não existe, não poderá ser feito”, argumenta.

A LDO debatida e votada anualmente pelo Legislativo Paulistano antes do recesso de julho dos vereadores é a lei que estabelece as regras para a definição do orçamento da cidade de São Paulo do ano seguinte. A LDO deste ano, aprovada no dia 8 de julho pela Câmara, contém uma novidade: a relação das metas e prioridades da Prefeitura para 2011.

Lá está escrito, por exemplo, que a Secretaria Municipal de Saúde pretende concluir 70% das fases de implantação dos três hospitais previstos no Plano de Metas (Agenda 2012). Por outro lado, o documento informa que deverá ser construída apenas uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em toda a cidade no período.

Leia também Lei que define regras para orçamento da cidade em 2011 é aprovada com metas e prioridades

O orçamento, que é debatido e votado no segundo semestre de cada ano, projeta a expectativa de arrecadação da Prefeitura para o próximo ano e, com base neste valor, estabelece quais os gastos e investimentos que ela estará autorizada a fazer no exercício. Portanto a lei do orçamento aprovada pelos vereadores é autorizativa, e não impositiva, isto é, não obriga a Prefeitura a realizar os gastos previstos, apenas autoriza.

Serviço:
Seminário sobre as prioridades da saúde na LDO
Data: dia 9 de agosto de 2010
Horário: às 10 horas
Local: Auditório 1º de Maio – 1º andar da Câmara Municipal de São Paulo.

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