Oito vereadores de São Paulo deixarão a Câmara Municipal no final deste ano

 

Eleitos no domingo, como deputados federais e estaduais, cinco irão para a Câmara Federal, em Brasília, e três para a Assembléia Legislativa paulista

Airton Goes airton@isps.org.br

Dos 17 integrantes da Câmara Municipal de São Paulo que disputaram as eleições realizadas domingo (3/10), oito conseguiram se eleger, sendo cinco deputados federais e três deputados estaduais. Como as posses na Câmara Federal, em Brasília, e na Assembléia Legislativa paulista ocorrem no início de 2011, estes parlamentares terão que deixar o atual mandato até o final deste ano e serão substituídos pelos primeiros suplentes de seus partidos ou coligações.

Para deputado federal, foram eleitos: Gabriel Chalita (PSB), com 560.022 votos – o segundo candidato mais votado do estado –; José Olímpio (PP), com 160.813; Mara Gabrilli (PSDB), com 160.138; Marcelo Aguiar (PSC), com 98.842; e Penna (PV), com 78.301. Os três vereadores que seguirão para a Assembléia estadual são: João Antonio (PT), com 110.684 votos; Carlos Bezerra Jr. (PSDB), com 107.837; e Joogi Hato (PMDB), com 83.855.

Não obtiveram a quantidade de votos necessária para conquistar uma das 94 vagas de deputado estadual e, por isso, continuarão na Câmara Municipal os parlamentares Adolfo Quintas (PSDB), Gilson Barreto (PSDB), Milton Ferreira (PPS), Ricardo Teixeira (PSDB) e Toninho Paiva (PR)

Também permanecerão na Casa os vereadores Agnaldo Timóteo (PR), Eliseu Gabriel (PSB) e Francisco Chagas (PT), que não conseguiram ficar entre os 70 deputados que São Paulo tem direito na Câmara Federal. Além de Netinho de Paula (PCdoB), o terceiro colocado na disputa das duas vagas para o Senado.

No caso de Francisco Chagas, que recebeu 76.191 votos e ficou como segundo suplente a deputado federal da coligação de seu partido, há ainda uma pendência judicial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A candidatura do vereador foi indeferida pelo TRE e o processo ainda será julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Chagas alega estar sendo vítima de um erro judicial, pois ele seria autor e não réu do processo mencionado pelo tribunal de São Paulo para justificar a decisão. Segundo o parlamentar, trata-se de uma ação movida, em 2005, contra o então prefeito da cidade, José Serra.

Embora não tenha disputado a eleição diretamente, o presidente da Câmara Municipal, Antonio Carlos Rodrigues (PR), poderá ser o nono parlamentar a ter que deixar a Casa. Mas isto só ocorrerá se a senadora eleita Marta Suplicy (PT), da qual é suplente, se licenciar do futuro cargo para assumir algum ministério – caso a candidata à Presidência da República, Dilma Russef (PT), ganhe as eleições. Marta afirma que esta não é sua intenção.

Suplentes que assumirão as oito vagas a serem liberadas pelos eleitos 

Os vereadores que irão para a Câmara Federal e a Assembléia Legislativa de São Paulo serão substituídos pelos seguintes suplentes:

Carlos Neder (PT) ficará no lugar de João Antonio (PT)

Tião Farias (PSDB) substituirá Mara Gabrilli (PSDB)

Aurélio Nomura (PV) assumirá a vaga de Penna (PV)

Jonas Fontoura, o Seu Madruga (PRP) no lugar de Marcelo Aguiar (PSC)

José Rolim (PSDB) entrará na vaga de Gabriel Chalita (PSB)

Áttila Russomanno (PP) substituirá José Olympio (PP)

Aníbal de Freitas (PSDB) herdará o mandato de Carlos Bezerra Júnior (PSDB)

Quito Formiga (PR), que já ocupa uma vaga de vereador como suplente de Marcos Cintra (PR) – que está à frente da Secretaria Municipal do Trabalho desde o início da atual legislatura –, agora assumirá definitivamente o mandato no lugar de Joogi Hato (PMDB).
A suplência de Cintra ficará com Edir Salles (DEM).

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