Segundo a Secretaria de Transportes, gestão tem investido em corredores de ônibus, metrô e renovação de frota
Governo diz trabalhar com previsão da Agenda 2012, que fixa o final do mandato como prazo para cumprir propostas
DE SÃO PAULO
A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) trabalha com a previsão do seu plano de metas, ou seja, pode cumprir a maioria das propostas até o final do atual mandato, em dezembro de 2012.
Sobre os corredores, a Secretaria de Transportes, por meio de nota, afirma que abrirá este ano licitação para um novo corredor em Santo Amaro (zona sul), mas não faz referência a outros projetos previstos na agenda: Varginha-Grajaú (4 km) e Campo Limpo-Vila Sônia (6 km).
Afirma também que vai requalificar os corredores Campo Limpo/Rebouças (10 km) e Inajar/Rio Branco (14 km) para aumentar a fluidez.
Diz ainda que a atual gestão fez a prefeitura voltar a investir no metrô após 30 anos -de 2005 a 2012, a secretaria pretende repassar R$ 2 bilhões ao governo.
Acerca das intervenções viárias em 15 pontos críticos de congestionamento, a prefeitura afirma que prepara licitação do projeto executivo.
Sobre a meta de implantar 100 km de ciclovias até 2012, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma estar preparando a implantação de mais 55 km e que outros 6 km estão em obras.
No que diz respeito às motofaixas -só uma das oito previstas foi implantada-, a prefeitura afirma que "a implantação de novos corredores exclusivos para motocicletas está em estudo".
Até setembro, a prefeitura implantou quase metade do 1 milhão de metros quadrados de sinalização horizontal prevista até dezembro e instalou 75% das 71.518 placas de sinalização vertical.
Outro projeto que a prefeitura tirou do papel é o do monotrilho até Cidade Tiradentes (zona leste). Originalmente um corredor de ônibus, a administração firmou um convênio com o governo estadual para incorporá-lo à linha 2-verde do metrô.
No sistema de ônibus, a prefeitura tem patinado na melhoria da estrutura -só 1 dos 13 terminais urbanos foi concluído, mas a renovação da frota tem ocorrido, calcada em subsídio público.