O Rio Como Vamos lança nesta sexta-feira (10/12) a edição 2010 do Sistema de Indicadores da Cidade, que acompanha a evolução da qualidade de vida e da garantia de direitos da população. São ao todo 70 indicadores para as áreas de saúde; educação; violência e segurança pública; assistência social; meio ambiente; cultura; trânsito e trabalho, emprego e renda, atualizados até 2009. O trabalho é elaborado a partir de dados fornecidos pelas secretarias municipais e estaduais; pelo sistema DATASUS, do Ministério da Saúde; pelo Censo Escolar do MEC; pelo Instituto de Segurança Pública do Estado (ISP); pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego; entre outros órgãos oficiais. As informações fornecidas por essas fontes para a cidade são, sempre que possível, desagregadas e formatadas pelas 33 Regiões Administrativas (RAs), gerando os indicadores intraurbanos que mostram as desigualdades entre elas. O Sistema traz ainda uma cesta de indicadores que, devido à impossibilidade de desagregação, são apresentados para o município como um todo.
Entre as principais novidades da nova edição estão a ampliação das séries históricas (de 2006 a 2009); a inclusão de dados de infraestrutura das Regiões Administrativas (números e escolas, de unidades de saúde, policiais e de assistência social, equipamentos de cultura e de lazer, praças, etc); a apresentação dos dados agrupados também por Áreas de Planejamento (Centro, Zona Sul, Zona Norte, Zona Oeste, Barra/Jacarepaguá); a inclusão de indicadores de assistência social; novos indicadores de trabalho, emprego e renda; novos indicadores de saúde. O Sistema traz também o mapa síntese da cidade, que apresenta a classificação das RAs de acordo com um índice sintético que resume as condições gerais de cada região, definindo seu grau de prioridade para a atenção de políticas públicas.
Mapa síntese: as regiões de maior prioridade na cidade
Uma das novidades na edição 2010 do Sistema de Indicadores do Rio Como Vamos, o mapa síntese traça o índice geral das condições das Regiões Administrativas e revela quais são as regiões de alta prioridade para atenção de políticas públicas. São elas: Complexo do Alemão, Inhaúma, Pavuna, Vigário Geral, Cidade de Deus, Anchieta, Bangu, Santa Cruz, Portuária, Ramos, Santa Teresa, São Cristóvão e Rio Comprido. As demais RAs foram divididas entre média (oito RAs) e baixa (12) prioridades.
Para a elaboração do índice geral das condições das 33 Regiões Administrativas (RAs) foi levado em conta um grupo de indicadores que tem a capacidade de expressar a condição social da população. Isso é, nos locais em que os indicadores são mais altos os problemas sociais estão mais presentes e interligados. São eles: mortalidade infantil, pré-natal insuficiente, reprovação no ensino público fundamental, homicídio juvenil masculino por local de moradia e crimes sexuais por local de ocorrência. Análises estatísticas demonstraram, ainda, que esses indicadores concentram grande capacidade de diferenciar os territórios.
Entre as regiões com os piores números neste conjunto de indicadores está Bangu e entre as melhores, Botafogo. Veja a comparação:
