“Até 2020 frota de táxis de Londres será composta somente por carros elétricos” – Ciclo Vivo

 

A partir de 2020 a capital da Inglaterra não contará mais com táxis movidos a combustíveis fósseis. O anúncio foi feito na última terça-feira (14) pelo prefeito de Londres, Boris Jonhson.

O objetivo da cidade é melhorar a qualidade do ar, que é considerada atualmente uma das piores de toda a Europa, e diminuir a quantidade de gases de efeito estufa liberados na atmosfera.

As medidas para que a afirmação do prefeito se torne real começarão a ser aplicadas em 2012. A primeira ação será o bloqueio do licenciamento dos táxis com mais de 15 anos de uso. Somente com essa legislação, deixarão de circular 1.200 táxis da atual frota de 22 mil carros. Uma regra muito parecida será aplicada aos mini-táxis londrinos. Os automóveis desse tipo, que tiverem mais de dez anos de uso serão proibidos de rodar pela cidade. Os próprios taxistas terão que se adequar ao padrão da cidade, para isso eles deverão passar por aulas de eco-condução.

As mudanças no sistema de transporte de Londres custarão aos cofres públicos em média 1,2 milhões de euros. O objetivo é fazer com que os táxis cheguem a 2020 com emissões zero de carbono.

A poluição atmosférica tem sido um problema para os britânicos. Segundo informações publicadas no The Guardian, as autoridades nacionais acreditam que 4.267 habitantes da capital britânica morram prematuramente por consequência de anos de exposição à poluição.

Em declaração feita ao periódico britânico, o prefeito londrino disse que, “A partir de 2012, quando o mundo viajar até Londres [para os Jogos Olímpicos] vamos remover os mais velhos e sujos táxis das nossas ruas. Mas também vamos oferecer incentivos financeiros para ajudar a introdução rápida de táxis elétricos. Esta medida faz parte de um pacote robusto de longo prazo destinado a melhorar progressivamente a qualidade do ar de Londres”.

Além das medidas direcionadas aos táxis, o país terá a inauguração de quatro mil novos postos de carregamento de carros elétricos. O número ainda é insuficiente para o tamanho da população do país, porém já comprovam a intenção que a nação tem de alcançar as suas metas de redução nas emissões de CO2.

Com informações do Greensavers

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