“Paulistano está insatisfeito com políticas de acesso gratuito à web, diz pesquisa” – BOL

 

SÃO PAULO – A maior parte dos paulistanos não está satisfeita com as políticas públicas para o acesso gratuito à internet. A percepção consta no Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), realizado pelo Ibope Inteligência, a pedido da Rede Nossa São Paulo, e divulgado na última semana.

De acordo com o levantamento, 53% dos entrevistados deram notas entre 1 e 5 (a escala é de 1 a 10) para este quesito em 2010, mesmo percentual verificado no ano anterior. Já o número de pessoas que deram notas entre 6 e 8 caiu 2 pontos percentuais, para 32%.

Entretanto, mais paulistanos responderam com notas entre 9 e 10. Em 2010 foram 13%, contra 10% no ano anterior. Na média, a nota variou pouco: passou de 5,2 pontos em 2009 para 5,3 pontos no ano passado.

Uso da internet

Já em relação ao acesso ao uso da internet, a percepção dos paulistanos melhorou no ano passado. Para 32% dos entrevistados, este quesito mereceu notas entre 9 e 10, ante 20% em 2009.

As notas entre 6 e 8 foram dadas por 37% dos entrevistados, 1 ponto percentual abaixo da pesquisa do ano anterior. Já as notas mais baixas (entre 1 e 5) ficaram com 30% das pessoas ouvidas, enquanto em 2009 havia sido 41%.

A nota média dos paulistanos para este quesito foi a mesma da pesquisa anterior (6,8 pontos).

Serviços públicos pela rede

A satisfação do paulistano em relação à quantidade de serviços públicos e privados que podem ser agendados pela internet não mudou muito de um ano para outro. Em 2010, para 37% a nota ficou entre 1 e 5 pontos; para 41%, entre 6 e 8 pontos; e para 20%, entre 9 e 10 pontos. No ano anterior, havia sido 40%, 41% e 19%, na mesma ordem.

Agendamento de consultas médicas

A maior parte dos entrevistados (52%) não está satisfeita com a disponibilidade de agendamento de consultas médicas pela internet e deu nota entre 1 e 5 para este item. Outros 30% deram notas entre 6 e 8 e 13% entre 9 e 10. No ano anterior, o percentuais foram de 49%, 36% e 11%, respectivamente.

Pesquisa

Para a pesquisa, foram entrevistados 1.512 moradores da cidade, com idade acima de 16 anos, entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro do ano passado.

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