O Índice do Custo de Vida (ICV) da cidade de São Paulo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fechou janeiro em 1,28%, diferença de 0,63 ponto percentual em relação a setembro, que registrou 0,65%. Segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira, os principais responsáveis pelo aceleração do índice foram os grupos "educação e leitura" e "transportes".
Os reajustes nos preços das mensalidades e nas tarifas de ônibus fizeram os grupos "educação e leitura" e "transportes" em chegarem a 4,79% e 3,09%, respectivamente. O grupo "alimentação" também apresentou aumento (1,16%), mas o número é inferior ao mês último mes de 2010 (2,81%).
O principal "vilão" do grupo "transporte" foi a alta no subgrupo coletivo, com alta de 7,78%, reflexo do reajuste nas tarifas do ônibus municipal (11,11%) e do táxi (9,05%). Já o subgrupo individual registrou elevação de 1%, por conta do reajuste nos preços dos combustíveis (1,27%).
O grupo "alimentação" foi mais afetado pelos produtos in natura e semielaborados, com alta de 0,85%, fruto do crescimento nos preços dos produtos da indústria alimentícia (1,08%) e alimentação fora do domicílio (2,01%).
O grupo "habitação" teve alta de 0,23%, resultado dos reajustes nos subgrupos condomínio, locação e impostos. A taxa de 0,28% do grupo "saúde" é reflexo da alta do subgrupo da assistência médica (0,35%), Já medicamentos e produtos farmacêuticos ficaram praticamente estáveis (0,02%).
