Movimento Voto Consciente atribui nota média de 5,35 a vereadores paulistanos

 

Avaliação dos parlamentares em 2010, segundo a organização, teve como critérios freqüência nas comissões, presença nas votações, qualidade dos projetos e coerência

Airton Goes airton@isps.org.br

Numa escala de zero a 10, a nota média dos vereadores paulistanos em 2010 foi de 5,35. Esta é a avaliação do Movimento Voto Consciente sobre a atuação dos 55 parlamentares da Câmara Municipal de São Paulo.

De acordo com a organização – que acompanha o trabalho do Legislativo – as notas dos vereadores foram atribuídas com base em quatro critérios: frequência nas comissões, presença nas votações nominais, avaliação dos projetos de lei e índice de adequação dos projetos de lei (que revelaria a coerência do parlamentar).

As maiores notas atribuídas pelo Voto Consciente foram para o atual presidente da Câmara Municipal, José Police Neto (7,50), e para os vereadores Carlos Alberto Bezerra Jr. (7,16), Gilberto Natalini (6,47), João Antonio (6,43) e Gabriel Chalita (6,40). Dos cinco, apenas Police Neto e Natalini continuam na Casa. Os outros três foram eleitos na eleição passada e assumiram novos mandatos na Assembléia Legislativa de São Paulo e Câmara dos Deputados, em Brasília.

As menores notas do movimento couberam a Netinho de Paula (4,39), Marta Costa (4,31), Domingos Dissei (3,82), Carlos Apolinário (3,53) e José Olímpio (3,46).

O assunto repercutiu na Casa e diversos parlamentares questionaram os critérios utilizados pelo Voto Consciente. “Quem é mais coerente, quem cumpre o mandato de quatro anos para o qual foi eleito ou quem, no meio do mandato, disputa outra eleição e vai ocupar um cargo em outra esfera legislativa?”, indagou Claudio Fonseca, que obteve nota 5,54.

Seu colega de partido (PPS), o vereador Milton Ferreira – que tem uma atuação bastante discreta na Casa –, ficou com média um pouco maior (6,02), o que também causou estranheza entre os parlamentares.

Veja a nota média do Voto Consciente para cada vereador em 2010:

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