DE SÃO PAULO
A aprovação da venda do quarteirão do Itaim Bibi não significa o fim da batalha dos moradores da região para barrar o projeto.
Essa é a avaliação do artista plástico José Eduardo Contreiras, um dos militantes do movimento SOS Quarteirão Itaim Bibi que protestaram ontem na galeria da Câmara.
Segundo ele, a resistência ainda tem várias frentes, como atos públicos, ações na Justiça e denúncias ao Ministério Público. "Vamos mobilizar o restante da comunidade."
Para ele, a resistência pode se espalhar contra outras intervenções da prefeitura e do Estado.
"Está ocorrendo em vários locais. É um modelo de política pública executado de forma arbitrária, inconsequente e imediatista." Ele cita a Operação Urbana Água Espraiada, o monotrilho do Morumbi e a Zona Azul em Moema.