“‘Você no Parlamento’ precisa ser referência, diz Grajew” – Metrô News

Chico Junior

Para o presidente do Instituto Ethos e coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, os resultados obtidos pela pesquisa ‘Você no Parlamento’ têm de se tornar referência para prefeito e vereadores paulistanos. “A ideia é ser um instrumento de melhora da qualidade de vida”, diz o empresário sobre o questionário que pode ser preenchido pela internet ou nas subprefeituras da Capital. A proposta tem parceria da Câmara Municipal de São Paulo.

O empresário explica que os Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (IRBEM), desenvolvidos pelos grupos de trabalho da Nossa São Paulo, originaram a pesquisa.

“Tudo começou a partir do IRBEM, que foi criado para medir a qualidade de vida na cidade de São Paulo”, explica Grajew. O coordenador destaca que o ‘Você no Parlamento’ foi discutido com a Câmara Municipal para que os resultados da pesquisa sejam aproveitados. “Por que não usar esse IRBEM pra pautar a Câmara?”, questiona.

De acordo com Grajew, os indicadores podem ser mais uma ferramenta para cobrar políticas relevantes dos parlamentares. “Vai ser o que a população espera que a Câmara faça”, argumenta. Com a eleição municipal em vista, a perspectiva do empresário é de que os políticos incorporem os resultados na elaboração das próprias campanhas. “Vai interessar aos candidatos”, acredita o coordenador.

Prazo pode ser estendido

Com início no mês de junho, a pesquisa ‘Você no Parlamento’ tem prazo para terminar em 15 de agosto. “Talvez prorrogue”, comenta o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo sobre a possibilidade de ampliar o tempo para a coleta dos dados. Para Oded Grajew, o objetivo da pesquisa é claro. “Vamos ver se a Câmara se compromete em atender o que é escolhido como prioritário pelo paulistano”, afirma.

A opinião do empresário e presidente do Instituto Ethos é de que a ferramenta será usada com mais frequência. “Vamos esperar encerrar para ver as etapas futuras. Mas pode continuar e fazer a cada dois anos”, explica. “O que vai contar é a inteligência política dos vereadores e do prefeito para agir”, comenta Grajew sobre a implementação das sugestões coletadas a partir da opinião dos munícipes.

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