Projeto aprovado obriga órgãos públicos a só comprar papel de madeira certificada

 

Entre as 16 propostas votadas pelos vereadores paulistanos também está a que institui a meia entrada para professores da rede municipal em estabelecimentos de cultura e lazer

Airton Goes airton@isps.org.br

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o projeto de lei que obriga os órgãos da administração direta e indireta do município – incluindo o Tribunal de Contas e a Câmara Municipal – a exigirem a certificação de origem da madeira utilizada na fabricação de papéis que adquirirem. Votada junto com outras 15 matérias na sessão desta quarta-feira (14/9), a proposta é de autoria do vereador Floriano Pesaro (PSDB).

“O objetivo é que todo papel comprado pelos órgãos públicos sejam provenientes de madeira de reflorestamento e não de árvores nativas, ilegalmente cortadas por empresas que não respeitem o meio ambiente”, afirma o autor do Projeto de Lei 491/2010.

Outro projeto deliberado pelos vereadores e que segue agora para sanção ou veto do prefeito Gilberto Kassab é o que institui a meia entrada para professores da rede pública municipal em estabelecimentos de cultura e lazer da cidade (PL 313/07l). Assinada por Eliseu Gabriel (PSB), a proposta reduz em 50% o gasto dos professores para freqüentar cinemas, teatros, estádios de futebol, shows, casas noturnas e de espetáculos, etc.

No grupo de propostas aprovadas estão também seis concessões de títulos e homenagens, que não precisam passar pelo prefeito. Uma das pessoas a ser homenageada é o ex-cardeal de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns. Por iniciativa do vereador Jamil Murad (PCdoB), o ex-cardeal, que teve atuação destacada na luta contra a prática da tortura na época do regime militar e em defesa da redemocratização do país, receberá a “Salva de Prata” da Câmara Municipal.

Veja a relação dos projetos votados pela Câmara Municipal

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