Lei de mudanças climáticas aprovada pela Prefeitura de São Paulo prevê locais para descarte de entulho nas 96 regiões da cidade
Davi Franzon, do Metro SP noticias@band.com.br
No final de 2010, o secretário de Serviços, Dráusio Barreto, afirmou na Câmara que seriam inaugurados 25 ecopontos em 2011. A dois meses do fim do prazo, só foram entregues três equipamentos.
Com isso, dos 96 pontos para descarte de entulho que deveriam ter sido entregues até junho, de acordo com a Lei de Mudanças Climáticas sancionada pelo prefeito em 2009, apenas 45 estão funcionando.
O problema é que a prefeitura não usa os recursos destinados à implantação dos ecopontos. Em 2010, o Orçamento previa R$ 1,8 milhão para construção dos equipamentos, mas só foram gastos R$ 258 mil, ou seja, 14%. Este ano, o percentual deve ser praticamente igual.
Sem opção, muitos paulistanos continuam usando os cerca de 1.500 pontos de descarte irregular em operação na cidade. Esses locais recebem metade das 12 mil toneladas de entulho produzidas diariamente na capital.
E novos pontos estão aparecendo. Embaixo de uma das alças do viaduto Grande São Paulo, na Vila Prudente, a quantidade de material jogado pela população obrigou a CET a interditar uma das faixas, no sentido ABC, até que a limpeza fosse realizada.
A Secretaria Municipal de Serviços informou que 40 ecopontos estão em processo de implantação e que a prefeitura busca áreas com condições de implantação dessas unidades.