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Pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo participam do evento comentando os resultados da pesquisa, realizada em parceria com o Ibope, e os indicadores do Observatório Cidadão
A Rede Nossa São Paulo lançou nesta quarta-feira (18) a quinta edição da pesquisa encomendada ao Ibope com a percepção dos paulistanos sobre a cidade, que inclui a terceira edição do IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município). Foram entrevistados 1.512 moradores da capital paulista com 16 anos ou mais entre os dias 25 de novembro e 12 de dezembro de 2011. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
O IRBEM revela como anda o nível de satisfação dos paulistanos em relação à qualidade de vida e bem-estar em São Paulo. A pesquisa aborda 25 temas, alguns com aspectos subjetivos como Sexualidade, Espiritualidade, Aparência, Consumo e Lazer e outros que tratam de condições mais objetivas de vida, como Saúde, Educação, Meio Ambiente, Habitação e Trabalho.
O levantamento apresenta também, pelo quinto ano consecutivo, o nível de confiança da população nas instituições (Prefeitura, Câmara Municipal, Polícia Militar, Poder Judiciário etc) e a avaliação do poder público e dos serviços por ele oferecidos. Tempo de espera por consultas (nos sistemas público e privado) e tempo de espera nos pontos de ônibus são algumas das perguntas que compõem a pesquisa.
Alguns destaques da pesquisa Rede Nossa São Paulo / Ibope:
– 70% dos entrevistados afirmaram utilizar ônibus todos os dias. O tempo médio de espera nos pontos de ônibus é de 22 minutos. (a pergunta foi aplicada pela primeira vez, portanto não há comparativo com os anos anteriores);
– 56% dos entrevistados afirmaram que, se pudessem, mudariam de cidade. No ano passado, esse número era de 51%;
– Das 25 áreas avaliadas pelo IRBEM, 19 áreas receberam notas abaixo da média, que é 5,5. As piores notas foram para as áreas “Desigualdade Social”, “Acessibilidade para Pessoas com Deficiência” e “Transparência e Participação Política”;
– E entre os 169 itens que compõem o IRBEM, 74% (125) deles estão abaixo da média;
– A nota geral para a qualidade de vida na cidade apresentou leve queda: passou de 5,0 em 2010 para 4,9 em 2011;
– A sensação de insegurança cresceu significativamente em São Paulo: em 2010, 24% consideravam a cidade “nada segura” para se viver. Em 2011, o número passou para 35%;
– Entre os principais medos do paulistano, “assalto/roubo” ficou em primeiro lugar, com 69% das respostas – em 2010 o item estava em segundo lugar e tinha 59% das respostas. Chama a atenção a preocupação com “atropelamentos”: passou de 12% para 17%;
– No serviço público de saúde, o tempo médio de espera para atendimento permanece alto: para a realização de consultas, 52 dias (61 em 2010); para a realização de exames, 65 dias (76 em 2010); e para procedimentos mais complexos, 146 dias (166 em 2010);
– No serviço privado de saúde, o tempo médio de espera para uma consulta é de 15 dias, para exames é de 17 dias e para procedimentos mais complexos, 39 dias. (a pergunta é inédita, não há comparação com edições anteriores);
– A avaliação do poder público municipal registrou queda acentuada. Quando questionados sobre a “atual administração municipal”, 30% a consideraram “ruim/péssima”. Em 2010, o número estava em 21%. Sobre a “subprefeitura da região”, 31% consideram “ruim/péssima”, contra 23% na edição anterior. E com relação à Câmara dos Vereadores, o percentual de avaliações “ruim/péssima” aumentou de 36% para 42%;
– Também houve queda na confiança dos entrevistados em relação a todas as instituições e órgãos públicos apresentados no questionário.
– Bombeiros (86%), Correios (81%), Metrô (74%) e Sabesp (70%) foram os que mais receberam respostas de confiança;
– Câmara dos Vereadores (69%), Tribunal de Contas do Município (63%), Prefeitura de São Paulo (64%) e Subprefeituras (59%) foram, nesta ordem, os que mais receberam respostas de desconfiança;
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