“Ciclovia da Marginal ganha mais 4,8 quilômetros de extensão” – O Estado de S.Paulo

 

Agora, a pista vai ligar a Avenida Miguel Yunes, na zona sul, à Estação Cidade Universitária da CPTM, na região oeste

RODRIGO BRANCATELLI – O Estado de S.Paulo

A ciclovia da Marginal do Pinheiros vai ganhar, a partir desta sexta-fera (10/2), mais 4,8 quilômetros de extensão, ligando as Estações Vila Olímpia e Cidade Universitária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Também serão inauguradas mais duas entradas, em Santo Amaro, na zona sul, e na Ponte Cidade Universitária, zona oeste.

Inaugurada em fevereiro de 2010 com 14,8 quilômetros de extensão, a ciclovia da Marginal do Pinheiros liga a Estação Vila Olímpia à Avenida Miguel Yunes, em Jurubatuba, zona sul, ocupando a margem do rio no sentido Cidade Universitária. A via é paralela à Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú). Segundo a CPTM, a ciclovia já recebeu cerca de 500 mil ciclistas – a média é de 2 mil aos domingos, mil aos sábados e cerca de 300 por dia útil.

De acordo com a promessa da companhia, a segunda fase da ciclovia seria entregue em dezembro de 2011, com uma extensão maior e com mais acessos. O prazo de conclusão agora foi estendido para o segundo semestre – estão previstos mais 2 km da ciclovia, chegando até a Estação Villa-Lobos-Jaguaré, além de três novas entradas: na Estação Morumbi, no Parque Villa-Lobos e no Parque do Povo.

Estrutura. Os usuários da ciclovia lutam agora por melhorias na via. A primeira demanda já foi resolvida: a tinta usada no asfalto. Antes, os ciclistas reclamavam da alta frequência de quedas e derrapagens provocadas por falta de aderência, principalmente em dias de chuva. O novo trecho da ciclovia tem agora uma tinta vermelha antiderrapante.

Os ciclistas que usam a via querem também que a CPTM resolva o problema da iluminação. Hoje, a ciclovia só funciona até as 19h15.

"A iluminação é o pulo do gato da ciclovia, quando ela existir o local será realmente uma ciclovia de transporte e de lazer", explica o ciclista e diretor do Instituto CicloBr, André Pasqualini.

A CPTM tem projeto para a instalação de cerca de 700 postes que funcionam com energia solar, mas ainda falta patrocínio para tirar a ideia do papel. "Temos de brigar pela iluminação. A CPTM não pode ficar esperando patrocinador, tem de comprar e colocar logo", diz Pasqualini.

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