“Cícero assina Carta para tornar JP cidade sustentável” – Mais PB

 

Ato prestigiado pelo representante do Programa Cidades Sustentáveis

Ato simbólico de assinatura é prestigiado por George Winnik, representante do Programa Cidades Sustentáveis, que destaca fechamento do lixão do Roger como um dos exemplos referenciais no país em boas práticas de sustentabilidade . O senador Cícero Lucena (PSDB) foi o primeiro dos candidatos à prefeitura de João Pessoa (PB) a assinar de forma pública, e em companhia do seu candidato a vice-prefeito, médico Ítala Kumamoto, a Carta Compromisso do Programa Cidades Sustentáveis. Em ato simbólico ao final da manhã dessa segunda-feira, 16, diante do antigo lixão da cidade, desativado em 2003, ele se comprometeu a assumir, desde já, em sua campanha, a agenda e a plataforma do programa. E também, sendo eleito,a pautar a administração pelos 12 eixos programáticos que contribuem para tornar uma cidade sustentável.

A convite do senador/candidato, o evento foi prestigiado pelo Coordenador de Divulgação do Programa Cidades Sustentáveis, George Winnik, que na ocasião destacou como um exemplo emblemático e referencial para o Brasil todo o processo de desativação do lixão do Roger, ocorrido numa época em praticamente nem se falava em sustentabilidade, e nem existia também uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, na sua opinião, “uma das leis mais importantes que o Brasil já conquistou”.

A Lei 12.305/2010, em vigor a partir de 2010, e da qual o senador Cícero Lucena foi relator no Senado Federal, estabelece um conjunto de iniciativas e providências para o fechamento dos lixões em todo o país até agosto de 2014.

O mais importante, conforme ressaltou o representante do Programa Cidades Sustentáveis, é que Cícero conseguiu à época executar, antes da existência desta lei, um projeto integrado, que significou uma ação concreta de defesa do meio ambiente e resultou também na melhoria da qualidade de vida tanto das pessoas mais diretamente beneficiadas, como os antigos catadores que depois viraram agentes ambientes, quanto dos habitantes da cidade, de uma forma geral.

E tudo isso aconteceu porque associado ao fechamento do lixão houve, entre 1997 e 2003, houve todo um trabalho social e de educação que resultou em oferta de moradia para os ex-catadores, escola e creche para seus filhos, capacitação profissional, alfabetização, apoio à abertura da associação dos catadores, instalação dos primeiros postos de coleta seletiva da cidade, além do início da recuperação da área degradada e da abertura do aterro sanitário da área metropolitana de João Pessoa.

Presentes ao ato simbólico, e muito emocionados, Eráclito Alves e Jean Carlos, atuais presidente e vice-presidente da Associação de Trabalhadores de Material Reciclável – Astramare, recordaram todas as ações realizadas por Cícero e lamentaram a descontinuidade do projeto de recuperação ambiental do lixão, iniciado por Cícero, bem como a atual falta de apoio aos catadores.

Na presença de Geoge Winnik, o candidato Cícero também se comprometeu a fazer, nos primeiros 90 dias de gestão à frente da Prefeitura, um diagnóstico de todos os problemas da cidade para estimular e promover, em todas as áreas, a formação de uma cultura de sustentabilidade e o desenvolvimento de práticas e iniciativas sustentáveis.

O Programa Cidades Sustentáveis, que reúne um conjunto de organizações da sociedade civil, é suprapartidário e é coordenado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, pela rede Nossa São Paulo e pela Rede Social Brasileira Por Cidades Justas e Sustentáveis, e está aproveitando as eleições municipais deste ano para colocar a sustentabilidade na agenda da sociedade, dos partidos e dos candidatos.

O objetivo central do programa é “sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável”. Por isto oferece, a quem tem compromissos a sustentabilidade, uma agenda vinculada a uma plataforma de 12 eixos programáticos que vão desde o planejamento e desenho urbano, educação para a sustentabilidade e cultura de paz, mobilidade, consumo responsável e justiça social.

À agenda vincula-se, também, um conjunto de indicadores e casos exemplares, nacionais e internacionais, como referências a serem perseguidas pelos gestores públicos municipais, como a experiência de João Pessoa, que fechou seu lixão a céu aberto numa projeto integrado e quase uma década antes das exigências previstas na nova Política Nacional de Resíduos Sólidos.

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