Os candidatos à Prefeitura paulistana assinaram termos de compromissos social com metas e promessas para a Copa do Mundo de 2014. Serra e Russomanno não estavam presentes
São Paulo – Os candidatos à Prefeitura de São Paulo nas eleições 2012 foram convidados pelo Instituto Ethos a assinar termos de responsabilidade e compromisso com o esporte, transparência e sustentabilidade das obras e eventos esportivos marcados para acontecer no Brasil nos próximos anos.
No total, foram três pactos assinados: o Termo de Compromisso Cidades do Esporte, o Pacto pela Transparência e o Programa Cidades Sustentáveis. Entre todos os candidatos à Prefeitura, apenas José Serra (PSDB), Celso Russomanno (PRB) e Paulinho da Força (PDT) não participaram do evento e não assinaram os termos.
Confira o que os principais candidatos presentes disseram no evento sobre a Copa do Mundo no Brasil:
Gabriel Chalita (PMDB):
“Transparência é importante e tem de ser mais abrangente porque corrupção não se dá em pagamentos de salários, mas em coisas mais complexas, como licitações.”
“Não basta fazer novas construções por conta da Copa do Mundo, eu quero ser eficiente e fazer funcionar aquilo que já existe. O legado da Copa vai ser o esporte, faz parte de cuidar das pessoas e da redenção do processo educativo.”
Soninha Francine (PPS)
“O PPS foi contra o governo abrir mão de 400 milhões de reais em impostos para que o Corinthians pudesse ter seu estádio particular”
“Precisamos investir em oferta de informação: postos de atendimento, equipe que possa orientar as pessoas, melhorar o telefone 156, sites dinâmicos e aplicativos para celular e tablet, melhor sinal de celular, pontos de wi-fi e para recarregar os gadgets, banheiros públicos, bicicletas compartilháveis…”
Fernando Haddad (PT)
“O legado da Copa vai ser ‘civilizacional’: teremos obras, sim, mas o mais importante vai ser a hospitalidade, o treinamento bilíngue, a mudança que ela vai trazer para o povo brasileiro.”
“A Copa vai nos ajudar a valorizar o esporte. Temos que trazer os programas federais para os municípios independentemente de questões partidárias. Temos que pensar no bem público e não em disputas. Se ganharmos na cidade, vamos manter o pacto com o governo estadual de São Paulo.”
