Crimes ambientais e tributários na cadeia produtiva da celulose

Está disponível para download a pesquisa O Falso Verde, que faz um profundo levantamento da cadeia produtiva da celulose fabricada no Espírito Santo e na Bahia.

A pesquisa mostra que BNDES e Votorantim são os principais financiadores de uma cadeia de valor ligada a 16 diferentes tipos de crimes, dentre eles fraudes em licenciamentos ambientais, corrupção, invasão de terras e sistemáticas violações aos direitos humanos.

A pesquisa, realizada pela Papel Social, é uma iniciativa do Instituto Observatório Social. O trabalho foi coordenado pelo jornalista Marques Casara. As fotos são de Tatiana Cardeal.

O Brasil detém a marca de maior produtor mundial de celulose branqueada, tendo o BNDES como seu principal investidor. A pesquisa lança um alerta para as falhas no critério de seleção de investimentos do banco, que nos últimos dez anos investiu mais de R$ 12 bilhões em empresas de celulose, algumas acusadas
de lavagem de dinheiro e suborno de autoridades.

No dia 13 de dezembro, a Fibria, que integra essa cadeia produtiva, foi multada pela Receita Federal em R$ 1,6 bilhão. O caso envolve a troca de ativos com empresas do setor de celulose.

Na mesma semana, o Ministério Público Federal anunciou que vai investigar o BNDES, que está sendo sistematicamente acusado de investir em empresas ligadas a crimes ambientais, trabalhistas e tributários.

Clique aqui para fazer o download da pesquisa.

Clique aqui para navegar on line pela pesquisa.

Compartilhe este artigo