Reformas de retificação de canais, desobstrução ou reconstrução de galerias deverão ficar prontas até novembro
O Estado de S.Paulo
A Prefeitura de São Paulo lançou ontem a licitação para as 79 obras antienchente que, segundo a promessa do governo municipal, vão "ajudar ou resolver" problemas pontuais de alagamento já no próximo verão. As zonas norte e leste da cidade serão as mais beneficiadas com o Programa de Redução de Alagamentos (PRA), como está sendo chamado pela gestão.
As obras estão divididas em cinco lotes e o valor estimado de cada um varia de R$ 29 a R$ 33 milhões – o investimento total será de R$ 153 milhões. É possível que a mesma empresa ganhe a licitação para mais de um lote.
O prazo de execução estipulado pela Prefeitura é de seis meses a partir da assinatura do contrato, o que deve acontecer em meados de abril. Assim, as intervenções devem ficar prontas entre outubro e novembro deste ano, antes da época de chuvas.
Não são obras novas, nem estruturais: o prefeito Fernando Haddad (PT) já afirmou que está "desengavetando" projetos antigos de gestões anteriores. As reformas serão de retificação de canais, desobstrução ou reconstrução de galerias.
Os cinco lotes englobam as Subprefeituras de Santo Amaro, Ipiranga, Capela do Socorro, Jabaquara, Lapa, Sé, Pinheiros, Mooca, Pirituba/Jaguaré, Freguesia do Ó, Casa Verde, Santana/Tucuruvi, Jaçanã/Tremembé e Vila Maria/Vila Guilherme.
Entre os endereços que receberão intervenções estão a Rua Ministro Alvaro de Souza Lima, em Santo Amaro, na zona sul da capital, a Avenida Celso Garcia, no Tatuapé, na zona leste, e a Rua Galvão Bueno, na Liberdade, na região central.
Mais três anos. Outros endereços emblemáticos das enchentes de São Paulo terão de esperar mais pelas obras, como é o caso da Pompeia, na zona oeste, a Avenida Luís Inácio de Anhaia Melo, na zona leste, e a Praça da Bandeira, no centro – nesses dois últimos locais, a Prefeitura promete dois piscinões.
Também existe verba federal liberada para a Prefeitura construir outros dois piscinões na bacia do Rio Aricanduva e do Córrego Zavuvus. / NATALY COSTA