Até o final deste mês o prefeito Fernando Haddad (PT) deverá encaminhar o Plano de Metas de sua gestão para conhecimento da Câmara de Vereadores.
O texto deverá detalhar as principais promessas de campanha do prefeito, o prazo em que elas deveriam ser cumpridas e a forma como será feita a avaliação.
A prefeitura já adiantou que o plano deverá ser mais enxuto do que o do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), que contemplava 223 itens. Kassab deixou a gestão sem cumprir metade deles.
Para o coordenador da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, Haddad deve colocar no papel metas que irá cumprir. "Ele [Haddad] sabe que o preço de não cumprir é alto. Não temos nada contra ser menor [do que o de Kassab] desde que seja consistente", afirmou.
Para o coordenador-geral da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, as formas de autoavaliação a serem utilizadas por Haddad não podem ser as mesmas adotadas por Kassab. A equipe do ex-prefeito criou um índice de eficácia. Trata-se de um cálculo que considerava o quanto foi feito de uma determinada meta, mesmo que ela não tivesse sido executada.