O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, inaugurou nesta terça-feira o chamado Conselho da Cidade, órgão consultivo formado por representantes dos movimentos sociais, entidades de classe, empresários, cientistas e pesquisadores, artistas e lideranças religiosas. Haddad apresentou aos 136 conselheiros o Programa de Metas 2013-2016, com assuntos como a revisão do plano diretor e do projeto urbanístico do Arco do Tietê. O plano deve custar entre R$ 22 bilhões e R$ 23 bilhões.
O documento tem 100 metas, agrupadas em três eixos temáticos: compromissos com os direitos sociais e civis; desenvolvimento econômico sustentável com redução das desigualdades; e gestão descentralizada, participativa e transparente. Os assuntos serão discutidos pelo Conselho da Cidade, que deve se reunir quatro vezes ao ano.
"A liberdade é o que deve marcar a nossa convivência", disse o prefeito, afirmando que os conselheiros definirão a forma de organização do grupo. Em abril, a prefeitura apresentará à população, em audiências públicas, os resultados previstos no plano. Após as consultorias públicas, a versão final do programa será divulgada.
Serão realizadas 37 audiências públicas, uma em cada subprefeitura. Entre os objetivos do projeto, está a construção de 150 quilômetros de corredores de ônibus e o aumento da velocidade para 25 km/h nos horários de pico (atualmente é de 14 km/h). também consta a construção de 43 novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e três novos hospitais, com 750 leitos a mais no sistema municipal, além da reforma de 16 hospitais municipais.