Entre os principais projetos do prefeito estão a construção de 150 quilômetros de corredores de ônibus, 55 mil unidades habitacionais, três hospitais e 43 unidades básicas de saúde e 172 creches
Por: Raimundo Oliveira, da Rede Brasil Atual
São Paulo – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), apresentou hoje (26) seu plano de metas para o período de 2013 a 2016 e estimou gastos de R$ 22 bilhões a R$ 23 bilhões para executar os 100 projetos prioritários de seu governo, entre os quais a construção de 55 mil unidades habitacionais, três hospitais (750 leitos), 43 novas unidades básicas de saúde (UBS), 172 creches, 150 quilômetros de corredores de ônibus, 400 quilômetros de vias com trânsito de bicicletas, 300 pontos de cultura e ampliar a acessibilidade para deficientes para toda a frota dos ônibus que fazem o transporte público do município.
O orçamento da prefeitura para 2013 é de R$ 42 bilhões e a capacidade de investimento anual é de cerca de R$ 3 bilhões. O restante é gasto com a manutenção dos serviços públicos, custeio da máquina administrativa e pagamento de dívidas.
Segundo o prefeito, o valor estimado de investimentos (R$ 23 bilhões) pode parecer alto pra a capacidade orçamentária, mas ele conta com a vinda de recursos de programas do governo federal, como o Minha Casa, Minha Vida, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Bolsa Família, e com parcerias com o governo estadual e empresas. Haddad também trabalha com a possibilidade de renegociação da dívida do município com a União e de corte de gastos.
“Vamos diminuir o custeio, já determinei cortes e revisão dos contratos da prefeitura”, disse.
O prefeito disse que vai acompanhar mais de perto alguns projetos nas áreas de mobilidade, saúde, educação e habitação.
Haddad fez o lançamento de seu programa durante a primeira reunião do Conselho da Cidade, que tem entre seus membros os filósofos Marilena Chauí e Vladimir Safatle, as empresárias Luiza Helena Trajano e Viviane Senna, o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira, a urbanista Raquel Rolnik, a vice-presidenta do Walmart, Daniela De Fiori, e a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.