Prefeito apresentou plano de metas até 2016.
Plano inclui construção de creches, CEUs e corredores de ônibus.
Roney Domingos
Do G1 São Paulo
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta terça-feira (25) que a execução do plano de metas apresentado nesta manhã custará entre R$ 22 bilhões e R$ 23 bilhões. O valor representa mais da metade do orçamento anual do município que é de R$ 42 bilhões para 2013. Segundo o prefeito, a solução da dívida do município com a União representa 20% deste valor.
Entre as cem metas apresentadas por Haddad estão a construção de 243 creches, 20 CEUs, três hospitais, 150 km de corredores de ônibus, 55 moradias, 32 unidades da Rede Hora Certa, 43 UBSs e a ampliação do quadro da Guarda Civil Metropolitana em 2 mil novos agentes.
Haddad afirmou que a maior parte dos recursos para a implantação do plano de metas depende do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Plano de Ajuste Fiscal (PAF). Ele também espera obter recursos de outras parcerias com os governos federal e estadual, parcerias com a iniciativa privada e operações urbanas, que proporcionam uma maior flexibilidade quanto aos limites no tamanho das edificações estabelecidos pela Lei de Zoneamento, mediante o pagamento de uma contrapartida financeira.
Haddad disse que a Prefeitura e um conselho de representantes da sociedade civil vai definir o método de aferição do cumprimento das metas.
Haddad considera que algumas metas, como o de ampliar em 150 mil as vagas em creches, são fáceis de acompanhar. Outras, entretanto, como obras que dependem de projetos prévios e de licenciamento, precisam de um método de aferição mais sofisticado.
Haddad defendeu que esse método nao seja binário, com apenas duas possibilidades: cumpriu ou não cumpriu. Ele defende que o método seja definido por especialistas no tema. "Nós tivemos cuidado, inclusive, com os verbos". Tem de ter uma metodologia clara e aceita", afirmou.