Outros 596 postos serão extintos, diz a administração municipal
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), enviou na segunda-feira à Câmara de Vereadores um projeto que cria 348 novos cargos de segundo escalão – chefe de gabinete e secretário-adjunto, por exemplo – para formar novas secretarias na gestão da cidade. Outros 596 postos serão extintos segundo a administração municipal, sem informar quais serão cortados. O custo dos que serão criados também não foram revelados. De acordo com apuração do jornal Folha de S. Paulo, os novos cargos devem gerar impacto financeiro no orçamento municipal e alguns secretários chegaram a pedir 50 postos para suas equipes.
A secretária de Planejamento Leda Paulani foi responsável pelo projeto que pode incluir postos cujos salários ficarão em torno de R$ 20 mil brutos, como o cargo de secretário-adjunto, e serão usados para compor as novas pastas de Política para as Mulheres, Promoção da Igualdade Racial e Controladoria-Geral do Município, cujas equipes não estavam formadas. Os funcionários também serão usados em outras três pastas, que antes tinham status de secretarias especiais (com menos estrutura, ligadas diretamente ao prefeito): Relações Governamentais; Licenciamento; Relações Internacionais e Federativas.