Haddad declarou que busca alternativas para que o aumento da tarifa de ônibus seja menor que R$ 3,40. Proposta de reajuste será encaminhada à Câmara e novo valor entrará em vigor no dia 1º de junho
Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de São Paulo
O prefeito Fernando Haddad afirmou nesta terça-feira (21/5), em visita à subprefeitura da Penha, que busca alternativas para que o reajuste da passagem de ônibus seja inferior à inflação acumulada nos últimos dois anos. A proposta será encaminhada à Câmara para que a nova tarifa entre em vigor no dia 1º de junho. Segundo o prefeito, o valor será inferior a R$ 3,40.
“Nós vamos fazer um esforço para ser o menor reajuste possível. Volto a dizer, apesar da inflação acumulada na ordem de 15%, o que daria algo em torno de R$ 3,44, o pedido que eu fiz para o Planejamento, Finanças e Secretaria de Transportes, é até o último momento verificar os recursos disponíveis para que a Prefeitura consiga dar o menor reajuste possível”, afirmou Haddad.
Haddad explicou que, devido ao valor ser abaixo da inflação, haverá subsídio da Prefeitura. “Todo o valor menor que a inflação é compensado com dinheiro do orçamento. Então não tem mistério: ou é tarifa, ou é subsídio. Eu preciso desse tempo para colaborar com a população dando o menor reajuste possível diante da realidade orçamentária”, destacou o prefeito, que completou: “É uma forma de a gente colaborar com o país, colaborar com o poder de compra do salário do trabalhador. Eu vou esgotar todas as possibilidades.”
O prefeito lembrou de encontro que teve na semana passada com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para trazer a inflação para a meta e, assim, colaborar com o Governo Federal, mesmo com os dois anos e meio de inflação acumulada. Por este motivo, existe um empenho da Prefeitura e do Governo do Estado para que o reajuste da passagem seja a menor possível para ônibus, trens e metrô da cidade.
“O governador (Geraldo Alckmin) e eu trocamos impressões sobre este assunto, queremos colaborar com essa política. Achamos importante dar essa contribuição porque é bom para o país, bom para São Paulo e bom para o trabalhador”, concluiu Haddad.
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