Com a presença e apoio de deputados nacionais de diferentes partidos políticos e diversos atores da sociedade civil, foi apresentado na última semana no Parlamento Nacional do Uruguai o projeto de Plano de Metas. O coordenador geral da Rede Uruguaia de Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis, Roberto Gossi, e o pesquisador Ariel Kogan, da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, apresentaram experiências da implantação do Plano, que em São Paulo, por exemplo, se tornou lei em 2008.
Eles participaram de três encontros: dia 24 na câmara de vereadores de Trinidad, dia 25 em Carmelo e 26 na cidade de Montevidéu. O prefeito de Carmelo, Alejandro Brusco, assinou documento se comprometendo a implantar o Plano de Metas ainda em sua gestão.
"O plano de metas é uma ferramenta que permite avaliar os resultados por parte dos cidadãos, que monitoram o cumprimento dos objetivos", afirmou Gossi.
Ariel Kogan explicou o processo que culminou com a promulgação da lei do Plano de Metas em São Paulo e a experiência que se vem obtendo a partir de então. "Cremos que é uma importante ferramenta, tanto para a administração pública, para aumentar a eficiência da gestão e torná-la mais transparente, como também para a sociedade civil acompanhar e participar dos processos", disse.
José Mujica, presidente do país, enviou carta expressando reconhecimento pelo trabalho da Rede Uruguaia por Cidades Justas e Sustentáveis em prol da transparência e boas práticas.
Além desta iniciativa uruguaia, já são cerca de 40 cidades brasileiras que possuem a lei do Plano de Metas, quatro cidades na Argentina e um projeto de lei no nível nacional apresentado no Chile.
