Em média, a cada hora, oito lixeiras são alvo de vandalismo na capital. O índice, referente aos primeiro seis meses do ano, totaliza 37.291 objetos danificados, ou cerca de 23,7% do total instalado.
Atualmente, a cidade de São Paulo conta com cerca de 156 mil papeleiras distribuídas em duas macrorregiões: sudeste (65 mil) e noroeste (91 mil). Cada uma das regiões é administrada por uma concessionária, divisão que foi decidida por meio de licitação em 2011 de R$ 2,25 bilhões para a realização de diversos serviços como varrição das ruas, limpeza das bocas de lobo e instalação e manutenção de lixeiras.
A Soma (Soluções em Meio Ambiente), responsável pela região sudeste, informou que 28 mil coletores foram depredados em sua área de concessão, gerando um prejuízo de R$ 2,8 milhões.
O valor incluí só o custo da compra da nova lixeira (R$ 100) e não contabiliza outros, tais como mão de obra, transporte e instalação. Os distritos que mais apresentaram este tipo de depredação foram Cidade Tiradentes, Guaianases e São Miguel Paulista (as três na zona leste), M’boi Mirim, Campo Limpo, na zona sul.
A Inova, que atua na região noroeste da cidade, arcou com a troca de mais de nove mil cestos d elixo, num prejuízo de R$ 929 mil, também considerando apenas o custo do recipiente. No caso da Inova, o centro foi o local que mais apresentou ocorrências no período, superando tanto a zona oeste, quanto a zona norte.
