Anúncio foi feito pelo secretário municipal da Saúde, José De Filippi Junior, durante inauguração da primeira UBS Integral Jardim Miriam II. Com sistema, cidadão poderia ser atendido em diferentes unidades, mas carregar a informação de exames e consultas
Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de São Paulo
Os 980 equipamentos e serviços da Rede Municipal de Saúde da Capital contarão com um sistema de prontuário eletrônico de pacientes até dezembro de 2015. Com o sistema implantado, o médico ou profissional de Saúde que atender um cidadão, por exemplo, em uma unidade na Cidade Tiradentes, na Zona Leste, que já havia sido atendido no Capão Redondo, na Zona Sul, terá informações de diagnósticos, procedimentos e exames com apenas um clique, por meio do Cartão SUS.
O anúncio foi feito pelo secretário municipal da Saúde, José De Filippi Junior, no sábado (3/8), durante a inauguração da primeira Unidade Básica de Saúde (UBS) Integral da Capital, no Jardim Miriam II. Além de consultórios informatizados, a unidade conta com um sistema próprio de prontuário eletrônico.
”Nosso desafio é em menos de dois anos. Estamos falando no final de 2015. A gente, pelo menos, ter um ano dessa gestão para usufruir de um sistema e a população usufruindo mais, evidente, a gente possa garantir que uma UPA aqui de Santo Amaro , se o cidadão é aqui do Jardim Miriam passe o cartão e o prontuário dele esteja lá e mais, prontuário com imagem”, afirmou o secretário de Saúde.
”Queremos buscar com o cartão, inclusive mudando para tarjeta magnética, que o cidadão perceba que ele é tão importante quanto o Bilhete Único. Para pegar o ônibus, o cidadão sabe da vantagem que tem com o bilhete e para ingressar no sistema de saúde de forma correta, esperando menos, será com o cartão”, disse o secretário que afirmou que alguns locais pontuais da cidade, por meio das Organizações Sociais, contam com a digitalização de informações.
O prefeito Fernando Haddad também destacou a importância da informatização e digitalização da informação, que estará presente nas novas unidades básicas de saúde. Para ele, essa integração reflete no melhor gerenciamento do sistema, não se perdendo consultas com paliativos e sem informações prévias de atendimentos.
“Hoje, o paciente vai na AMA e acaba tendo um paliativo. Aquilo não vai para o histórico, prontuário e o médico que faz o acompanhamento rotineiro não fica sabendo o que foi prescrito, diagnosticado ou feito. Falta integração”, afirmou Haddad.
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