O aumento em R$ 0,50 no preço do litro da gasolina permitiria um subsídio na tarifa de ônibus de R$ 1,20 e redução do IPCA de 0,026 pontos percentuais. O dado faz parte de estudo, em fase de conclusão, apresentado por Segundo Samuel de Abreu Pessôa, pesquisador do Ibre/FGV e professor da Escola de Economia de São Paulo.
Ele foi um dos especialistas convidados pela Rede Nossa São Paulo e Frente Nacional de Prefeitos para evento realizado na manhã desta terça-feira (13) para o debate sobre formas de financiar o transporte público. O evento foi realizado no Sesc Consolação, transmitido ao vivo, e contou com a presença do prefeito Fernando Haddad e mediação do jornalista Milton Jung.
O pesquisador da FGV também abordou quais seriam as melhores formas de transporte. "A prioridade pelo metrô não é correta, porque não cabe no bolso. Se for esperar a expansão do metrô, vamos esperar 100 anos", disse, recomendando, por exemplo, a utilização de BRTs (Bus Rapid Transit). "As cidades que bancarem a opção pelo BRT vão sair na frente."
A deputada Luiza Erundina, Sérgio Leitão do Greenpeace, o pesquisador do Ipea Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, o professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva e o diretor do Dieese Clemente Ganz também apresentaram suas propostas.
Ainda hoje, você confere reportagem completa sobre o evento.
