Serviço Funerário conta com 3 carros para atender toda a Metrópole

Fonte: Portal da Câmara Municipal de São Paulo

O serviço funerário foi tema de mais um debate na Comissão de Finanças e Orçamento nesta quarta-feira (13/11). Representantes do setor reconheceram que o atendimento nos cemitérios da capital paulistana é precário, e que não conseguiram realizar as melhorias que anunciaram para 2013.

“Concordo que houve piora no recolhimento de corpos e isso traz transtorno. Salvo essa questão, nós temos mantido a qualidade”, afirmou Sergio Trani, Superintendente do Serviço Funerário, que citou a falta de carros é o maior problema do atendimento; são três veículos para transportar cerca de 45 corpos por dia na cidade. “Atualmente a autarquia está fazendo recolha com carros de remoção, que não são veículos apropriados para cumprir essa tarefa dos rabecões”, explicou.

Segundo Trani, o Serviço Funerário tentou realizar uma licitação para novos carros, porém ela foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Município. Enquanto não há a compra, a Prefeitura firmou um convênio com o Governo do Estado para o uso temporário de carros.

Denúncias

Os membros da Comissão de Finanças e Orçamento também questionaram o serviço funerário a respeito das construtoras que realizam serviços dentro dos cemitérios e a venda de flores. O presidente do colegiado, vereador Tripoli (PV), narrou episódios em que se deparou com cobranças indevidas da manutenção de sepulturas e a venda quase forçada de coroas de flores.

Antônio Francisco dos Santos, diretor de cemitérios, disse que situações como as contadas pelo parlamentar são cotidianas. “São graves vícios do setor”, lamentou. “Quando ocorrem denúncias procuramos medidas para descredenciar a empresa ou construtor. Entretanto, diria que menos de 5% dos familiares reclamam dos achaques”, completou.

Santos disse ainda que uma maneira de combater os abusos foi com a elaboração de uma tabela de preços pré-estabelecidos, embora o próprio diretor tenha reconhecido que tal medida é paliativa.

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