Eleitores se queixaram de falta de informações.
Fabrício Lobel, de São Paulo
Foi com queixas sobre informações desencontradas e escolas praticamente vazias que o paulistano foi às urnas ontem na primeira eleição do Conselho Participativo.
À noite, com quase todas as urnas apuradas, 120 mil votantes haviam participado; a cidade tem 8,7 milhões de eleitores. O voto foi facultativo.
A escola Professora Maria Antonieta D’Alkimin Basto, na Vila Olímpia (zona oeste), esteve praticamente sem eleitores até o começo da tarde. "Veio pouca gente. Às 13h20, fui a primeira a votar. O mesário até ficou feliz", disse a estilista Marina Nugent, 24.
"Tem mais gente trabalhando do que votando", disse o candidato Helcias Pádua.
Na escola Armando de Arruda Pereira, na República (centro), apenas 151 eleitores haviam aparecido até as 16h.
Já na Dona Angelina Maffei Vita, na Casa Verde (zona norte), muitos eram informados de que estavam no lugar errado. Osvaldo Shimamoto, 52, que disse ter consultado o site do conselho, foi informado de que votaria em Santana.
O conselho visa aproximar os moradores da gestão pública. Ao todo, 2.855 candidatos disputaram 1.125 vagas para fiscalizar subprefeituras e participar de decisões sobre orçamento e planejamento.
Até a conclusão desta edição, o resultado não havia sido divulgado.
