Prefeito Fernando Haddad e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, firmaram na sexta-feira os convênios de repasses de R$ 2,2 bilhões que garantirão a construção de 94 km de corredores para ônibus na cidade
Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo
A Prefeitura de São Paulo firmou na sexta-feira (13) o primeiro contrato de repasses do País, dentro do pacote de R$ 50 bilhões anunciados em junho pela presidenta Dilma Rousseff para projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade. Os contratos garantem investimentos de R$ 2,2 bilhões para a construção de 94 quilômetros de corredores de ônibus na Capital. O evento, que contou com a presença do prefeito Fernando Haddad e do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, aconteceu no bairro do M’Boi Mirim, na Zona Sul.
Entre as vias que serão financiadas com os recursos estão o corredor Capão Redondo-Campo Limpo-Vila Sônia, M’Boi Mirim-Estrada da Baronesa, M’Boi Mirim-Santo Amaro com o acesso ao terminal, dois trechos do Leste-Itaquera e três trechos do Radial Leste. O contrato inclui ainda as obras do Corredor Berrini e do Aricanduva. A expectativa é de que as obras sejam iniciadas após o término do período de chuvas, no início do próximo ano, quando já terão sido emitidas as licenças ambientais. Todos os corredores terão o sistema Bus Rapid Transit (BRT), que se assemelham ao metrô, por ter alta velocidade e estações de transferência.
Os novos corredores correspondem a dois terços dos 150 km previstos no Programa de Metas 2013-2016. “Daremos ainda mais velocidade para os ônibus, que poderão atingir a marca de até 25 km/h. Já melhoramos muito a velocidade (com as faixas exclusivas) e podemos melhorar ainda mais, dando mais conforto também para o cidadão. Então, 94 km dos 150 km que foram prometidos já têm fonte de financiamento”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.
Para o ministro Aguinaldo Ribeiro, investir em mobilidade significa "devolver tempo às pessoas". “Investir em mobilidade é investir nas pessoas, para que elas percam menos tempo em ônibus. As pessoas ficam ou ficavam na cidade de São Paulo, porque isso já está mudando, dentro do ônibus e parado, perdendo tempo e quanto tempo se perde parado, com desconforto e sem poder aproveitar o tempo com marido e filhos”, afirmou Aguinaldo Ribeiro.