Largo da Batata terá bicicletário público com vestiário e oficina

Por Jairo Marques

Um novo bicicletário público, com 102 vagas, começa a ser construído dentro de dez dias no largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. O serviço, gratuito, ficará aberto 24 horas por dia e os usuários terão de fazer um cadastro para utilizá-lo.

Previsto para ficar pronto até o final de julho, o espaço vai contar com banheiros e um vestiário equipado com armários, bancos e cadeiras.

Haverá também uma estação com ferramentas básicas para que os usuários possam fazer pequenos consertos ou ajustes em suas bicicletas.

O projeto "Bike Sampa", que empresta bicicletas de graça em 191 pontos da cidade, terá uma base no local.

Adminsitração

O acordo para a construção e administração do bicicletário foi assinado nesta segunda (16) entre a prefeitura e o banco Itaú-Unibanco, que ficará por 36 meses responsável pelo local, ao lado da subprefeitura de
Pinheiros.

Ao órgão público caberá a fiscalização do espaço e a verificação de cumprimento dos termos acordados.

A localização do bicicletário visa integrar a estação Faria Lima do metrô à ciclovia do rio Pinheiros que, quando totalmente pronta, deverá ter 37 quilômetros.

Um abaixo-assinado com 23 mil adesões desencadeou o projeto de construção do bicicletário, que funcionará, inclusive, aos finais de semana.

"Muita gente já está prendendo, de qualquer maneira, suas bicicletas ali no largo. O espaço vai ajudar muita gente", afirma o cicloativista André Pasqualini.

Ele, porém, é contra o modelo de passar a administração para a iniciativa privada.

"Quem tinha de cuidar diretamente é a prefeitura, para garantir que o serviço não seja interrompido de uma hora para outra", diz.

O cadastro para uso do bicicletário municipal será feito no próprio local. Os interessados terão de fornecer dados pessoais e da bicicleta.

Atualmente, dez estações de metrô contam com o serviço de guardar bicicletas, das 6h às 22h. O usuário deve levar o próprio cadeado e trancar o veículo. Não há custos nem empréstimos. 

Matéria originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo

Compartilhe este artigo